Pelo menos 400 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira após a passagem de um meteoro na região dos montes Urais, no centro da Rússia. O fenômeno natural causou a queda de bolas de fogo em direção à Terra, provocando tremores e a queda de bolas de fogo.
A passagem do corpo celeste provocou um rastro branco que pôde ser visto em um raio de 200 km, incluindo a cidade de Iekaterimburgo. Segundo a agência de notícias Reuters, a cidade mais afetada foi Tchielabinsk, onde moradores ouviram um barulho similar ao de uma explosão.
Após o ruído, foi vista uma luz forte e uma onda de tremor. As autoridades locais afirmam que pelo menos 400 pessoas procuraram os hospitais da cidade com ferimentos leves, em sua maioria causados por estilhaços dos vidros das janelas que quebraram após a passagem do meteorito.
Moradores da região ficaram em pânico com o som e a claridade do fenômeno natural. Além dos vidros quebrados, alarmes de carros foram disparados e o serviço de telefonia celular ficou fora do ar. O teto de folhas de zinco de uma fábrica de 6000 m_2_ caiu.
Apesar dos estragos e do susto, não há informações de feridos graves após o incidente. O presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, foram comunicados sobre o fato pela administração da região dos montes Urais.
Do UOL, em São Paulo
A agência espacial americana Nasa está monitorando o trajeto de um grande asteroide, que deve se aproximar da Terra nesta sexta-feira (15) e se converter na maior aproximação já prevista para um objeto tão grande.
O asteroide de 45 metros, batizado de 2012 DA 14, deve alcançar o ponto mais próximo do planeta aos 27,7 mil km por volta das 19h24 GMT (17h24 de Brasília), afirmou a Nasa.
"A distância é bastante grande da Terra e do enxame de satélites terrestres, incluindo a Estação Espacial Internacional", destacou em um comunicado.
De qualquer forma, o "2012 DA 14 é a maior aproximação da Terra de um objeto tão grande".
Asteroide | Objeto rochoso, relativamente pequeno e inativo, que orbita o nosso Sol |
Meteoroide | Sobras de asteroides ou cometas que orbitam o nosso Sol |
Meteoro | Fenômeno que ocorre ao longo da atmosfera da Terra e deixa um rastro de luz no céu |
Meteorito | Quando um meteoroide ou um asteroide resistem à passagem pela atmosfera terrestre e atingem o solo do nosso planeta, ele é classificado como um meteorito |
Cometa | Objeto de gelo relativamente pequeno, mas muitas vezes ativo, que tem cauda de gás e poeira |
A agência espacial insistiu que não é preciso ter medo: "A Nasa tem uma grande prioridade em rastrear asteroides e proteger nosso planeta deles".
O asteroide, que será visível no leste de Europa, Austrália e Ásia, fornece "uma oportunidade única para os pesquisadores estudarem o objeto de perto".
A Nasa estima que asteroides pequenos com o 2012 DA 14 se aproximam de nosso planeta a cada 40 anos, em média, mas só chegam a colidir a cada 1.200 anos.
O asteroide não chega aos 10 km de comprimento que tinha o meteorito que se chocou com a Terra e provocou a extinção dos dinossauros, na península de Yucatán no México, e que deixou a famosa cratera de Chicxulub, com 160 km de diâmetro. Segundo os cientistas, impactos como esse ocorrem a cada 26 milhões de anos. Chicxulub ocorreu há 66 milhões de anos.
Há 50 mil anos, um meteorito de 50 metros caiu nos EUA e formou a cratera Barringer, no Arizona, de um quilômetro de diâmetro e 200 metros de profundidade. Já em 1908, um meteoroide de 36 metros (provavelmente um pedaço de um asteroide) atingiu a Terra e a explosão devastou quilômetros de florestas na região de Tunguska, na sibéria da Rússia.
Se houvesse o choque do asteroide 2012 DA 14 com a Terra, uma área de cerca de 3 km poderia ser atingida.
A quantidade de feridos foi considerada alta para uma passagem de um meteoro. Em geral, o fenômeno provoca apenas susto nos moradores da região atingida, devido ao barulho provocado pelo rompimento da barreira do som.
Estes corpos celestes viajam a uma velocidade maior que a do som, assim como os caças militares. As autoridades locais ainda não sabem se o fenômeno foi provocado pela queda de diversos meteoritos ou de um único meteoro.
Incidentes do tipo são raros. Acredita-se que um meteorito tenha devastado uma área de mais de 2.000 quilômetros quadrados na Sibéria, também na Rússia, em 1908.
Em sua conta no microblog Twitter, a agência espacial europeia descartou até o momento qualquer relação do incidente com a passagem de um asteroide de 45 metros pela Terra nesta sexta.
fonte:https://noticias.uol.com.br
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